domingo, 4 de junho de 2017

Os Dois Perigos da Vida...


Os Dois Perigos da Vida... Daniel 6.4,5
Há dois momentos na vida que são perigosos, principalmente quando não há profundidade de caráter e nem vida espiritual consistente.

1º O primeiro é quando se está no topo da montanha do sucesso; quando tudo o que se faz dá certo, quando as coisas acontecem melhor do que planejamos; quando tudo é motivo para celebração ou quando se alcançou uma posição de relevância e respeitabilidade. Você já ouviu dizer que “o sucesso é um terreno minado?”

Vamos usar, como ilustração, a “pirâmide do sucesso”. Enquanto você está na parte baixa da pirâmide, o espaço para os seus movimentos é grande. Poucos o conhecem, ninguém presta muita atenção em você e suas ações não representam perigos ou ameaças... Esse é um tempo relativamente tranquilo.

A). Enquanto o profeta Daniel era apenas mais um escravo na Babilônia, ninguém prestava atenção nele. Porém, na medida em que ele foi “subindo de posto”, sendo reconhecido como alguém que estava fazendo toda a diferença no reino de Nabucodonozor, o espaço para os seus movimentos foi diminuindo.
Cada degrau que ele subia, se expunha mais e era mais observado, analisado, notado, vigiado e perseguido. Chegaram ao ponto de vasculhar a sua vida para ver se achavam algo que comprometesse a sua integridade de caráter: “Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar alguma prova contra Daniel, a respeito do reino, mas não conseguiam localizar nada que pudesse incriminá-lo ou culpá-lo por alguma coisa, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa. Então esses homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus” (Dn 6.4,5; grifo do autor).

B). O sucesso é muito perigoso, porque a tendência de quem está “no topo” é a de relaxar, de “baixar a guarda” e acreditar naquilo que não é verdade, ou seja, pensar possuir aquilo que, na verdade, não possui.

Diz a Bíblia que Daniel, como integrante do governo da Babilônia, conseguiu superar todas essas tentações; e se manteve íntegro e fiel a Deus, apesar de ter chegado ao “topo da pirâmide” do sucesso.

Provérbio Popular: “Dê poder a um homem, e conhecerás o seu verdadeiro caráter”. Se o diabo não puder usar o fracasso para derrubar você, ele usará o sucesso. Mas os homens que têm sua vida construída segundo os princípios das Escrituras Sagradas não se perdem quando conquistam posições elevadas ou assumem qualquer tipo de poder. Pelo contrário, eles glorificam a Deus através de suas vidas.
Viva de forma criteriosa e disciplinada. Desenvolva sua comunhão com Deus, não tire os olhos de Jesus, vença a tentação de se relaxar, “baixando a guarda” e se tornando uma presa fácil do Inimigo. É no topo, no degrau mais alto, que o homem deve reconhecer que foi Deus quem o colocou ali. E esse reconhecimento é a sensação mais maravilhosa que pode ocorrer aos nossos olhos!

Os homens verdadeiramente grandes são aqueles que reconhecem a sua pequenez diante da grandeza do Criador Eterno, o Senhor Deus Todo-Poderoso. João Batista, disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).

2º O segundo momento mais perigoso na vida é o tempo das perdas. O apóstolo Paulo chama esse tempo de dia mal: “para que possais resistir ao dia mal e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef 6.13).
Jesus começa uma parábola falando de um pai que experimenta esse tempo. De repente, o filho caçula, aquele que todo pai sempre tem um cuidado especial, se rebela, manifestando algo extremamente maligno, destrutivo e inadmissível. Ele diz: “Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence”. Ele pede a sua parte da herança (Lc 15.12), porque deseja ir embora de casa.
- A atitude desse filho estava sendo uma afronta, um desrespeito, uma agressão. Nas entrelinhas, ele estava dizendo: “Você não faz mais sentido na minha vida... Cansei. Para mim, se você morresse seria melhor”. Se coloque no lugar de um pai que passou por isso e tente dimensionar a dor em sua alma.
- Quanto vale um filho? Só quem gera, educa, protege, cura, sustenta e investe sabe qual é a intensidade da dor da perda de um filho.

também experimentou a dor da perda, pois em um único dia, ele presenciou o sepultamento de seus dez filhos. Toda perda de grande valor gera crise, e o grande desafio nesse tempo é:  o que fazer para não se perder com as perdas?
Quantas pessoas, ao perder alguém ou algo de valor significativo, acabam se perdendo?  Esposas que se perdem ao perder o marido; filhos que se perdem ao perder os pais; empresários que se perdem ao perder sua empresa! 
- Para os chineses, crise pode significar duas coisas: “perigo” ou “oportunidade de crescimento”. Tudo depende da leitura que cada um faz. 
Há dois homens na Bíblia, cuja biografia serve de inspiração para todos nós. Os dois passaram por caminhos de aflições e souberam fazer uma leitura muito positiva das perdas que enfrentaram.

A). O primeiro é José, filho de Jacó com Raquel (Gn 30.22-24). Ele perdeu tudo ao ser vendido, como escravo, pelos próprios irmãos. O impressionante da história de José é que ele chegou ao Egito como escravo (Gn 37.36) e terminou como príncipe (Gn 41.41). O nome que ele colocou em um dos seus filhos resume como ele encarou as adversidades que enfrentou: “Ao segundo (José) chamou Efraim, e disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição” (Gn 41.52).

B). O segundo homem que soube fazer uma leitura positiva das adversidades foi o apóstolo Paulo. No capítulo 11 da sua primeira carta aos coríntios, ele descreve o quanto foi difícil esse tempo de provações.  Ler (2 Co 11.23-33).

O apóstolo Paulo nunca se deixou amargurar com as experiências amargas que teve; muito pelo contrário, ele enfrentava as adversidades sem perder a doçura. As cartas que ele escreveu na prisão estão carregadas de expressões que revelam sua saúde interior. Só quem é capaz de fazer uma leitura positiva da crise pode declarar:
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão...” (Rm 5.3-5;).

É interessante que o apóstolo Paulo diz que a “crise produz caráter”. Quem consegue ter está percepção nunca se perde em meio às tribulações da vida. Pelo contrário, cresce. Este é o propósito de Deus em nos levar ao deserto: lugar de crescimento. A adversidade é a poeira do diamante com que os céus costumam polir as suas joias. Você já parou para observar como a borboleta sofre para chegar a ser o que é?

- Conta-se que certo dia, uma pequena abertura apareceu no casulo. Um homem sentou-se e, por várias horas, ficou observando a borboleta e a forma de como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela já havia avançado o mais que podia, e não conseguiria ir mais longe. O homem decidiu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem e fossem, então, capazes de suportar o corpo que iria se firmar com o tempo. Mas nada disso aconteceu. A borboleta passou o resto da sua vida rastejando, com um corpo murcho e com as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, com sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado, e o esforço necessário para a borboleta passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas tornando-a pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo. Deus permitiu essa crise pra você aprender a voar.

- Na maioria das vezes, não recebemos nada do que pedimos, mas recebemos tudo o que precisávamos. 

O pai do “filho pródigo” perde, mas não se perde. Ele vence o absurdo da vida, protegendo a sua alma, guardando o seu coração e se enchendo de esperança. Sei que a maioria já passou ou está passando por um momento de crise.

- Em um tempo como esse, é necessário compreender que “Deus está no controle de todas as coisas”.
·         Ainda que se perca um filho, continue acreditando que filhos são herança do Senhor.
·          Ainda que se perca o cônjuge, continue acreditando que o casamento é um projeto de Deus,
·         Ainda que você perca a família, continue acreditando que a família é uma instituição divina.

·         Ainda que se perca todos os bens materiais, continue acreditando que nada acontece por acaso na vida de quem é dirigido pelo Senhor Deus.

William Penn, o fundador da província da Pensilvânia disse: “Sem dor, não há vitória; sem espinhos, não há trono; sem fel, não há glória; sem cruz, não há corôa”.

domingo, 7 de maio de 2017

TEMA: Enquanto há tempo, viva o tempo de Deus. - Ageu 1.1-11
INTRODUÇÃO: Os profetas menores, que de menor não tem nada, são extremamente contemporâneos, são atuais, são dos nossos dias, falam das coisas que todos nós vivemos, falam da nossa vida da nossa crise, etc. Particularmente o profeta Ageu ele é uma contemporaneidade marcante.

Ou seja, os problemas do tempo de Ageu são os nossos problemas, as suas crises são as crises dos nossos dias e vai por aí à fora. Judá vivia a crise de liderança, que fatalmente estava afetando o povo. Os versos 1-11 nos falam do tempo de Deus e do tempo do homem. E dificilmente o tempo do homem está de acordo ou em sintonia com o tempo de Deus. Podemos dizer que a desgraça de Israel começou quando pediu a Samuel um rei, ou seja, estavam declaradamente rejeitando a teocracia, optando pela monarquia. Muito mais do que a simples mudança de governo, o povo queria se livrar de Deus. (Atos 13:21) Saul reina por 40 anos também. Davi por mais 40 I Rs 2:11. Salomão também reinou por 40 anos - I Rs 11:42. Foram 120 anos de reino unido, com um poder central.

O desastre tem início com o filho de Salomão, Roboão. Ao invés de ouvir o conselho dos anciãos (I Rs 12.7) preferiu acatar o conselho dos jovens (I Rs12.14). A partir daí o reino se dividiu. As tribos do norte seguiram Jeroboão, o líder das reivindicações nortistas (I Rs 12.160. O reino do sul passou a ser chamado de Judá, a parte fiel a Roboão.

O reino do norte, Israel, já nasceu debaixo da idolatria (I Rs 12.27-32). Em 722 AC. veio o fim de Israel, diante da Assíria (II Rs 17). A destruição de Judá foi mais lenta. Em 605 a derrota começou diante da Babilônia,
Quando o rei Jeoaquim foi vencido pelos caldeus (II Cr 36.7).

Em, 597, Jeoaquim foi vencido por Nabucodozor (II Cr 36.10). Em 587, Zedequias, um rei fantoche, foi colocado no trono. Ele Quis ser realmente rei, aí foi o fim. Jerusalém foi arrasada, o Templo saqueado e destruído (II Cr 36.11-20). O povo foi cativo para Babilonia e lá permaneceu 70 anos. Contudo, houve retorno para Judá. Babilônia sucumbiu diante do império Persa. Conforme Daniel 5. Ciro, o rei Persa, ordenou o retorno dos judeus para a terra santa. Assim, em 537 Zorobabel conduziu 50 mil judeus para Jerusalém. 536 a.C. Inicia-se a reconstrução do templo, mas a obra é suspensa. Por 15 anos a obra ficou parada. Em 520 surge Ageu. Por isso é que ele é o profeta pró-construção.

TEMA: Enquanto há tempo, viva o tempo de Deus.
1º) O povo vivia povo vivia o tempo da indiferença em relação aos valores do Reino. V.2. 
A indignação de Deus era tão grande que Ele diz “Este povo”, em vez de “meu povo”, era uma clara repreensão.
- Vocês sabem o significado da palavra “indiferença”? Desinteresse; desdém; apatia; insensibilidade moral; inconsciência doentia; inércia.

A missão de Ageu é encorajar a liderança e o povo para a reconstrução do Templo. Ele é o profeta pró- construção. O povo tinha até consciência de que o templo estava em ruínas, mas reconstruir, isso não, não era chagado ainda o tempo. Era muito cedo para se pensar nisso. Ageu foi chamado para falar acerca do templo.

- Deus estava desgostado por causa da negligência para com o templo, por parte do povo. O povo era de Deus mas não estava preocupado com Deus e muito menos com a casa de Deus.
Ageu é a voz de Deus falando ao povo acerca da necessidade de refletir a respeito das coisas de Deus.
O verso 2 nos diz que o povo se dava ao tempo cujo tempo não havia tempo para o tempo de Deus.


2º) O povo vivia o tempo do egoísmo declarado - vs. 4,9 - O povo era de Deus, mas a sua preocupação era puramente pessoal. Muitas vezes nós fazemos a afirmação de dedicação, de consagração e de amor a Deus e cuidamos tão somente da nossa própria vida. Este povo foi o povo que deu tudo o que possuía para construção do primeiro Templo, o de Salomão, conforme I Crônicas 29.
- Entretanto, o povo retornado lançou-se numa inquietante busca pelos seus próprios interesses, abandonando, assim, as coisas do Senhor, principalmente a reconstrução do Templo.

A expressão do verso 4 “casas apaineladas” significa casas forradas com lambris de cedro, madeira importada. Assim para a casa dos adoradores, material importado, de primeira qualidade. Para a Casa do Senhor, absolutamente nada. Um templo sem teto. Primeiro a minha, segundo a minha, terceiro a minha, depois, depois a casa de Deus.
- Billy Graham cita em um dos seus livros que no seu país, cunha-se nas moedas a inscrição “in God we trust” (nós confiamos em Deus), mas nos corações o povo escreve “me first” (eu primeiro).

3º) O povo vivia o tempo do esquecimento de Deus - vs. 6,9. - A crise que havia se instalado era decorrência do esquecimento de Deus. A crise econômica, social e política, era resultado do abandono do templo.
- Irmãos e irmãs, por trás do mero abandono do Templo, estava a falência espiritual do povo. A indiferença e o egoísmo eram apenas resultado do esquecimento de Deus.

Ilustr.: A crise brasileira tem muito haver com a situação espiritual do nosso povo.


4o.) Finalmente Ageu desafia o povo a viver o tempo de Deus. - A parte central da mensagem é esta subir aos montes e trazer madeira para construção do templo. Era o desafio ao trabalho. Era o desafio a prioridade do Reino de Deus. Era o desafio à dedicação, à consagração, etc. - Não há referência ao arrependimento, porém pela obediência o povo estaria voltando as costas para a apatia e a indiferença. Provando seu arrependimento pala ação. A obediência fala... 

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Posse em Jardim do Seridó RN


Neste Sábado dia 1º de Abril de 2017 foi empossado na Congregação da Igreja de Cristo em Jardim do Seridó RN o PR. ALCINDO E MIS. ZENILDA. Os mesmos foram transferidos da Cidade de Touros, agora com o novo desafio de apesentar a igreja do Senhor em Jardim. Deus os abençoe nessa nova missão.  

domingo, 26 de março de 2017

ESTATUTO SOCIAL DO CONSELHO DA REGIÃO ECLESIÁSTICA LESTE

ESTATUTO SOCIAL DO CONSELHO DA REGIÃO ECLESIÁSTICA LESTE DAS IGREJAS DE CRISTO NO BRASIL


CAPITULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1º - Sob a denominação social de CONSELHO REGIONAL ECLESIÁSTICO LESTE RN, doravante denominado CONSELHO REGIONAL, é uma organização civil, de caráter religioso, sem fins econômicos, nos termos do art. 44, inciso IV, da Lei n° 10.406/2002 – Código Civil, organizada no dia 12 de Julho de 2013, na cidade de Natal/RN, com sede na Rua Vereador Sebastião Malaquias, 1946, 1º andar, sala 01, Quintas, CEP: 59035190; foro no mesmo município e prazo de duração por tempo indeterminado. 
Art. 2º - O Conselho Regional tem por finalidade: 
I.             Apoiar as Igrejas de Cristo locais na região em suas atividades e promover a integração das mesmas, como também prestar serviço de assistência social, educacional e outros, desde que estas práticas, não firam as suas regras de fé e prática, e nem tenham conotação Político – Partidária; 
II.            Defender os princípios doutrinários da Bíblia Sagrada, a ética, a moral e os bons costumes em geral e especialmente, na prática do ministério; 
III.          Promover a união, integração e confraternização dos ministros das Igrejas de Cristo na Região; 
IV.         Promover, mediante indicação da igreja autônoma, a seleção, ordenação, homologação e credenciamento dos ministros, bem como sua disciplina, nos termos deste Estatuto e Regimento Interno. 
Parágrafo único. É vetado ao Conselho Regional interferir em assuntos das Assembleias Gerais das igrejas autônomas que digam respeito a: 
a) Criação, registro ou dissolução de Igrejas; 
b)  Organização administrativa e administração geral de bens; 
c)  Admissão, disciplina e exclusão de membros, excetuando-se os ministros na condição de membros deste Conselho; 
b) Separação e consagração de Diáconos, Diaconisas e Presbíteros; 

1ª NÃO PARE